terça-feira, 2 de junho de 2009

PATINHAS ON LINE - UM TRABALHO SÉRIO



A LUA PEDE ATENÇÃO DE TODOS PRA ESTE TRABALHO MUITO SÉRIO E LINDÍSSIMO
Quem puder ajudar ..... muitos focinhos agradecem
.

PÃO DE QUEIJO DE NATAL

Dias destes a Lua ficou presa na biblioteca lá de casa. Eis o seu relato:

Entrei sorrateiramente procurando um livro de receitas mineiras, em busca do pão de queijo perfeito... aí fecharam a porta e não perceberam. Esperei ... esperei ... e acabei dormindo em cima da almofada onde a Chica, minha irmã mais velha, dorme enquanto minha mãe escreve. Estava quentinho. Acordei com o barulho de papel sendo mexido. Levei um susto porque era um monte de livros se movimentando de lá e cá. Perguntei o que acontecia e eles me explicaram que na calada da noite, nas horas mais calmas, eles colocam todas as histórias em ordem. Os seres humanos vivem misturando todas e ao final do dia é o maior reboliço. Ninguém entende nada de nada. Naquele momento estavam arrumando a história do Natal. Fiquei curiosa e pedi para me contarem. O livro mais velho olhou para o mais jovem e disse:
- Conte você. Minhas páginas já estão muito amareladas.
O livro jovem, que se apresentou como sr.Livro abriu as páginas, folheou-as e parou onde estava escrito: Tudo sobre o Natal.
- Como assim?, disse eu. – O Natal é apenas um dia em que o Papai Noel vem!
- Nada disso! Também tem presentes e comidas especiais mas é uma data lotada de tradições que se misturam.
- Tradições misturadas? Como na batedeira? Aquela que faz zuuuummmm?
- Vou te explicar. Acomode-se nessa almofada, disse sr.Livro.
E começou ali uma viagem inesquecível sobre o Natal e tudo o mais que o cerca. Lua ficou atenta, com as orelhas em pé e se aproveitou da proximidade do gravador da mãe e ficou registrando tudo que ouviu. Dali saiu o relato abaixo cuja responsabilidade é total e irrestrita dessa cadela branquinha.
ATENÇÃO: GRAVANDOOOOO
“A primeira coisa que aprendi foi que a palavra “Natal” refere-se acima de tudo ao nascimento de Jesus Cristo, mas não consta nas páginas da Bíblia. Isso quer dizer que a palavra surgiu depois dele ter nascido, depois de terem escrito a Bíblia e reproduzido o seu texto. Interessante isso! O fato aconteceu, mas a nomeação sua se deu séculos depois, lá no de número quatro. Parece que foi a Igreja Católica Romana que batizou o nascimento de Cristo com o nome de Natal. Isso quer dizer que durante trezentos ou quatrocentos anos não houve festa de Natal. (Nooooossaaaaaa! E onde se punha os presentes? E o Papai Noel? E o boneco de neve? Onde ficavam todos?) O livro me explicou que o primeiro nó aconteceu com essa data estipulada: 25 de dezembro. Isso porque os calendários não eram precisos e nem contavam os dias de forma científica. Em muitos lugares os meses eram lunares e os anos duravam menos que os atuais. Vixessanta! Bom ... o que interessa é que avisaram Papai Noel que ele tinha que trazer todos os presentes no dia 25 de dezembro. O livro me olhou por detrás das lentes grossas de seus óculos e com cara muito séria. Fechando suas páginas e dando um grande suspiro, o livro me explicou que o que acontecia no dia 25 de dezembro era uma festa pagã que comemorava o nascimento do deus Sol.
- Mas o que é festa pagã?
- Festa não religiosa, normalmente acompanhadas de bebidas e orgias.
- Bebida eu sei o que é, mas orgia ... sei não.
O livro continuou falando:
- Deixe pra lá, Lua. Aprenda que todos devem ficar longe das orgias. Houve uma série de discussões entre os seguidores das palavras de Cristo e os demais, incluindo muitos pagãos convertidos e chegaram a um acordo: o dia 25 de dezembro seria o melhor para comemorar o nascimento do filho de Deus, já que o Sol era o mais importante deus dos pagãos. Estava aberta a porta para a entrada do Natal pelo mundo, agora como sinônimo de comemoração ao nascimento de Cristo.
- Mas peraí! Onde entra a árvore de Natal? – falou a Lua.
- Vem da Babilônia, disse ele o Sr.Livro e, antes que ela perguntasse onde era a tal Babilônia .... deu-lhe um mapa. Era longe. Muito longe.
- Puxa vida! A única Babilônia que eu conheço é a gaveta de meias da minha mãe. Meu pai sempre diz que ela está como uma Babilônia. Não entendi. A gaveta fica ali perto, no quarto, sussurou Lua. – Vou perguntar pra minha mamãe por que uma Babilônia é aqui pertinho e a outra é lááááá longe!
- Isso é outra história, Lua.Vamos continuar com a nossa árvore. Diz-se que a Árvore de Natal está presa nas tradições da Babilônia e vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé.
- Peraí! Cão sou eu ... quer dizer ... cadela .... mocinha ... menina ... lindeza como diz minha tia Cris. E Esse Noé eu conheço. É aquele barbudoo simpático da arca cheia de bichos em cima das águas, flutuando dia e noite. O tal do dilúvio. Isso eu sei! Sei sim! Bom sujeito. Acho que ele é da equipe do resgate, aquela dos bombeiros, falou toda feliz a cadela.
- Lua, disse o livro – controle-se senão eu paro de contar. Não havia bombeiro nos tempos de Noé!
- Sim senhor! Mas ... é um absurdo. Todos os tempos, todo mundo precisa dos bombeiros. O carro deles faz uóm uóm uóm..... – parando de falar, Lua foi se aproximando da beira da almofada.
- Ninrode era um homem mau, muito mau – disse Sr.Livro.
- Comia cachorrinhos?
- Não Lua! Ele era muito ambicioso. Parece que ele se casou com a própria mãe e ....
- Noooossaaaaaa. Isso não pode! Não pode não! Minha mãe diz que não pode! Tiaaaaaa Cris! Acudaaaaaa!!!!
- A mãe-esposa dele era a Semíramis e que depois da morte de Ninrode propagou uma doutrina onde se dava como certa a sobrevivência de Ninrode através de um pinheiro que teria nascido e crescido da noite para o dia....
- Crescendo muito ... assim como um pão de queijo no forno?
- Mais, Lua. Muito mais. Essa árvore inteira teria surgido de um pedaço de outra, regenerado todas as partes e chegado a um pinheiro completo.
- Assim como um pedacinho de queijo que durante a noite crescesse e de manhã teria se transformado num enorme pão de queijo? Assim?, saltita Lua.
- Mais ou menos, Lua.
- Continue, sr.Livro. Tá ficando interessantíssimo essa história da árvore de pão de queijo, diz Lua engolindo muita saliva.
- Não é árvode de pão de queijo, Lua! Preste atenção que é um pinheiro! Entendeu?
- Entendi, mas que graça tem um pinheiro? Melhor se fosse de queijo ... imaginou um monte de pinhas de queijo? – sonhou a cadela.
- As pessoas, Lua, deveriam então colocar presentes nesse pinheiro. Daí a origem da árvore de Natal. Uma espécie de renascimento. Entendeu?
- Entendi, sr.Livro mas preferia ....
- Lua!
- Sim senhor!
- Tem mais. Em alguns lugares essa lenda sofreu algumas modificações no conteúdo e nos elementos.
- Como assim?
- Para os druidas essa árvore era o carvalho, para os egípcios era a palmeira e em Roma era o abeto. O deus escandinado mitológico Odin era tido como aquele que dava presentes nas festas pagãs, incluindo a do Natal. Entendeu, Lua?
- Acho que sim. Acho que sim ... mas não tenho muita certeza. Vou ter que perguntar tudo isso pra minha mamãe, reponde a Lua.
- Pode perguntar, disse o sr.Livro. Mas vamos para o Papai Noel e ....
- OBAAAAA. Papai Noel traz presentes. Traz caixinhas cheias de pão de queijo e .....
- Lua! Tome tento! Cachorro não pode comer pão de queijo!
- Poder não pode! Dever não deve! Mas .... come! Come sim! Obaaaaaa.
- O Papai Noel vem da lenda de São Nicolau, um bispo que viveu no século V depois do nascimento de Cristo.
- Ihhh. Lá vem outra história fora dos ponteiros do tempo. Ele veio taaaanto tempo depois do nascimento de Cristo? pergunta a Lua.
- É sim. Ele era um bispo em Myra, na Ásia Menor, de nome Nicolou de Myra, vindo de família muito rica, e que tem seu dia consagrado como 6 de dezembro ...
- Tá piorando! Tá piorando! Então o 25 de dezembro não é dia de Papai Noel? Quer dizer que os presentes devem vir em 6 de dezembro? Hein? E o que vai ser colocado embaixo da árvore de Natal do dia 25? Nada! Não pode ser! Conte tudo, sr.Livro! – diz a Lua.
- Essa cachorra é da pata virada! – reclama o sr.Livro para o livro raro que tinha saído da prateleira querendo tomar um sol e espantar a artrite gráfica que o acometeu! Essas técnicas antigas .... ai e ai.
- Olha, Lua. Tem uma lenda em torno do bispo que ...
- Senta que lá vem a lenda! – grita a Lua. – Que fome!
- É isso, suspira o sr.Livro. Ele, o bispo de Mira, o Nicolau, ele ofereceu, escondido de todos, dotes valiosos para três moças pobres poderem casar ....
- Como assim? Como assim? Elas precisavam de dotes para se casar? Não acredito!
- Lua, esses eram os costumes da época. Não nos cabe julgar; apenas relatamos, diz o sr.Livro.
- Pois eu fico indignada! Fico sim! Quer dizer que se elas não tivessem o tal dote não teriam casado? Ninguém ia querê-las? Não entendo nada disso. Os cachorros não tem isso. Pode ser de raça, um vira-lata, qualquer um que se olha e se entendem ... prepare-se para a chegada de filhotes! Ser humano é confuso, não? Livro tem disso também? Quando o livro é criança ele é infantil? O livro-mãe usa avental? O livro-pai fuma cachimbo? O livro-cachorro late? Onde eles todos vivem? Onde posso ....
- CHEGA LUA! Você me põe louco! esbraveja o sr.Livro.
- Puxa vida! Só quero saber, ora essa. Minha mamãe sempre diz pra que não se leve nenhuma dúvida para dentro da garganta. Precisa tirar da boca pra fora. HUNF! (Vou contar tudinho pra minha tia Cris. Vou sim!!!)
- Tá certo, Lua. Tá certo, mas a nossa história precisa continuar, diz o sr.Livro se divertindo com o emburro da Lua.
- Sigamos então! resmunga a Lua.
- Então, colocar presentes escondidos na árvore de Natal é uma mistura das práticas de Nicolau com a lenda de Ninrode. Alguns outros estudiosos dizem que o Papai Noel nasceu na Turquia e era um bispo de bom coração. Esses mesmos estudiosos concordam que se trata de Nicolau, um religioso que ajudava os pobres colocando moedas em saquinhos e jogando-os pelas chaminés das casas. A grande divulgação da imagem do Papai Noel se deu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Em Portugal ele é conhecido como Pai Natal, nos Estados Unidos e Canadá é Santa Claus, na França é Père Noêl, na Alemanha é Kriss Kringle, na Espanha é Papa Noel, na Suécia é Jultomten, na Holanda é Kerstman, na Filândia é Joulupukki, na Rússia ficou Baboushka, na Itália Babbo Natale, no Japão é Jizo, na Dinamarca é Juliman e no Brasil, Papai Noel. Sua roupa originalmente era marrom (até o final do século 19) mas em 1881 uma campanha publicitária da empresa de bebidas Coca-Cola utilizou-se do desenho feito por Thomas Nast em 1866 e publicado pelo semanário “Harper Weekly”, mostrando um velhinho simpático, de roupa vermelha e branca e um gorro vermelho com pompom branco, exatamente as cores da Coca-Cola. Deu certo e ....
- BURP! – desculpe, diz Lua envergonhada do arroto. – Mas falou Coca-cola ....
- Cachorro não pode tomar Coca-cola, Lua!
- Não tomo não ... mas de ver a minha mãe tomar e fazer os burps ... aprendi a inchar as bochechas como o Pingo faz, diz a cadelinha. Continue, sr.Livro. Estou adorando.
- Bem, tem uma história bonita sobre Papai Noel. Você vai gostar. Esse velhinho de barbas brancas, andando no ar de trenó puxado por renas foi idealizado através de um poema feito por Clement Clark Moore, um catedrático e ministro episcopal de título “An account of a visit from Saint Nicolas”...
- Of course, diz Lua.
- Lua, desde quando você entende inglês? diz o Dicionário Michaelis.
- Eu assisto desenhos e sempre tem cachorros falando ... – fala baixinho a cadela.
- É? Então traduza o que eu disse! diz sr.Livro.
- Ah! Você não sabe? Não? E quer que euzinha o ajude? Não mesmo! Minha mãe sempre diz pra não falar com estranhos e...
- Estranho? Eu? – reclama o sr.Livro. – Até título tenho!
- Quer dizer .... não devo ficar me exibindo ....
- LUA! Fale a verdade! diz o Livro raro lá no fundo da prateleira.
- Tá certo. Tá certo. Não sei o que quer dizer. Eu só entendo um tantinho de LATIDIM. – diz uma Lua envergonhadíssima. (Isso eu não vou contar pra minha tia Cris! Melhor não!!!).
- Quer dizer: “Um relato da visita de S.Nicolau” em 1822. O jornal Troy Sentinel publicou-o pela primeira vez em 1823. O autor só reclamou seus direitos autorais em 1844, depois de muitos periódicos terem publicado. Papai Noel tem como símbolo três bolas de ouro, que se refere ao dote dado para as moças. Lembra disso?
- Sim! E não me conformo ainda – resmunga a Lua
- Pois bem. Além de ser o símbolo do Natal, S.Nicolau também é o protetor dos marinheiros em alto mar e das crianças. As datas comemorativas de S.Nicolau (6 de dezembro) e do Menino Jesus (25 de dezembro) acabaram sendo unidas numa só após a grande reforma protestante, onde os germânicos resolveram deixar o Menino Jesus “transformado” em distribuidor de presentes, ainda que seja o Papai Noel quem prevaleça até hoje. Em 1969 o Papa Paulo VI retirou do calendário oficial das festas católicas a de S.Nicolau. Contudo, a tradição já estava presente em todos os lugares e até hoje a figura do velhinho barbudo e de roupa branca e vermelha está nos cartões de Natal e as crianças escrevem para o Pólo Norte, onde ele mora, pedindo seus presentes. Se elas foram boazinhas durante o ano todo, ganham.
- IUPI! Vou ganhar tudo!!!! Fui a melhor cadela de todas as cadelas.
- Será? Foi mesmo, Lua? Pergunta a enciclopédia. – Quem é que comeu o queijo que estava em cima da mesa? Hein?
- Mas ... ele estava lá ... sozinho .... abandonado .... querendo ser comido! Só fiz um favor.
- Sei, sei! Continue, sr.Livro – diz a enciclopédia.
- (Gorducha) – fala baixinho a Lua.
- Pois bem Lua. Que mais quer saber? fala sr.Livro.
- E os enfeites das árvores, questiona Lua.
- Boa pergunta, Lua. A coroa de natal, muito conhecida por guirlanda, vem de tempos quase perdidos na memória. Tem uma palavra em grego stephano e outra em latim corona, que podem corresponder a enfeites ou mesmo ofertas. Muitas vezes usada para significar homenagem aos mortos ....
- Tá louco! Morto não! – grita Lua.
- .... outras vezes para celebrar vitórias em esportes. É conhecida, a guirlanda, como Adorno de Chamamento para se passar pela porta de entrada onde estavam os deuses. Por isso colocam-se as guirlandas nas portas, como um sinônimo de boas vindas.
- Mas a gente pode pendurar coisas na árvore? questionou Lua
- Claro, Lua. O que se quiser. O que importa é comemorar e enfeitar a árvore com tudo que achar bonito – responde sr.Livro.
- Pão de Queijo pode? – pergunta
- Eu diria que não é auspicioso, Lua. Pode aparecer um rato ... e sabe como é, né? ponderou sr.Livro.
- Uma coisa tenho que dizer: eita história complicada, hein? É um tal de juntar pedacinhos de coisas de um lado e do outro! Parece a colcha de retalhos que eu durmo em cima, na minha caminha, fala a Lua.
- Assim é, Lua. Os homens pescam de lá e cá e acabam produzindo novas tradições com cara de velhas, pondera o sr.Livro. – E tem mais!
- O que vem agora, sr.Livro? Mais coisas velhas? resmunga a Lua.
- Você sabe de onde vem a origem do uso das velas no Natal? pergunta sr.Livro
- Da falta de pagamento da conta? tenta Lua.
- Não havia energia elétrica nessa época, Lua, sorri o sr.Livro.
- Acabaram os fósforos? Falhou a pilha? Descarregou a bateria? Faltou energia solar? –Nada disso? O que era então?
- Fogo! O velho e bom fogo, diz o sr.Livro. Acender velas representa homenagear e manter vivo o deus Sol.
- Lá vem esse deus de novo! diz Lua.
- Ele mesmo! Era uma homenagem que foi sendo substituída no seu modo de fazer. Hoje temos as luzes elétricas, o pisca-pisca ou outro meio mais moderno. O deus Sol sempre foi muito considerado e é dele também a tradição do presépio ...
- Alto lá! Agora vamos falar de bicho e eu quero muito cuidado. Jesus nasceu numa estrebaria, que é a casa de bicho. Lá tava cheio de bichos. Maior bicharia, bicharada ... sei lá. Era dos bichos, reclama Lua.
- É verdade, Lua. Mas, todos esses animais acolheram com carinho aquela criança e seus pais, diz o sr.Livro.
- É sim! É! Pena que os humanos se esqueçam disso e deixem os animais – muitos – sem casinhas, comidas, expostos ao frio, chuvas e maltratos, choraminga Lua.
- Concordo, Lua. Mas, um dia isso vai mudar!
- Espero mesmo! Acabou a história?
- Sim, Lua. Você quer saber mais alguma coisa?
- Quero sim. Por que Papai Noel mora no Pólo Norte? Faz um frio danado lá! Nem meus amigos houskies siberianos ficam sem casaco! Não podia morar aqui perto? Ir na praia? Distribuir pães de queijo em Ouro Preto ou acarajé de queijo em Salvador ... ou mesmo hot-dog-cheese em S.Paulo?
- Morando no Pólo Norte Papai Noel não pertence a país algum, de nenhum credo ou governo. Assim pode ser de todos!
- Puxa! Que bonito isso tudo. Só tem mais uma pergunta – diz Lua
- Qual? pergunta sr.Livro.
- Tem receita de pão de queijo em algum de vocês? É que prometi ums receita nova de pão de queijo pra tia Cris – fala Lua.
- Essa cadela! Não tem jeito mesmo. Vamos ver o que encontramos aqui! Tem um livro de culinária mineira em alguma das prateleiras ....
De repente a porta se abre e a mãe da Lua grita:
- Luaaaaaaaaaa. Cadê você?
Num segundo, feito um raio, passa uma cadelinha branca farejando a fornada de pão de queijo que o pai tirava do forno naquele momento. A receita do pão de queijo? Tá no blog dela, uai.

autoria: Marly Spacachieri
transcrito@yahoo.com.br
31/05/2009