sexta-feira, 10 de julho de 2009

OLHOS PARA QUEM NÃO TEM



ASSOCIAÇÃO
CÃO GUIA
DE CEGOS

O que é?

A Associação é uma entidade decretada de Utilidade Pública Estadual e Federal, registrada no Ministério da Educação e Conselho Nacional de Serviço Social. É de caráter filantrópico, com a finalidade de dar olhos ao deficiente visual e integrá-lo à sociedade como pessoa produtiva através de cursos profissionalizantes e de cães-guia.

Como funciona?

A Associação ministra cursos profissionalizantes com uma equipe de profissionais altamente especializados. A entidade possui matrizes selecionadas e fêmeas já iniciadas na função de cães-guia. Assim que possuir sede própria, ampliará suas atividades, bem como aumentará o número de matrizes e cães. O Cão-guia... É um animal muito especial; possui um temperamento dócil e é dotado de extrema paciência e determinação. Ama profundamente o dono e por essa razão sente prazer na seu trabalho, funcionando como os "olhos do cego". Ele não cansa nunca, sendo treinado para acompanhar o cego 24hs por dia. Por essa razão, os treinadores fazem cursos específicos, com aulas teóricas e práticas, adaptando experiências de países como Inglaterra, Argentina e Estados Unidos às condições de vida dos cegos e das vias públicas brasileiras. Um fator que limita o trabalho da Associação é sua dependência de doações de filhotes que são criados na casa do cego, onde receberão o treinamento. Para iniciar um treino mais avançado o cão deverá ter de 10 a 30 meses, pois a maturidade é elemento essencial no cão-guia, afinal com ela vem a responsabilidade requerida para desviar o cego de obstáculos. As raças... Atualmente as raças utilizadas em todo o mundo são: Golden Retrivier, Boxer, Retrivier do Labrador, Collie (pêlo curto ou longo), Bouvier dês Flandres e o Pastor Alemão. Essas raças possuem temperamento, tamanho e características adequadas para a função. No entanto o mais importante não é a raça, e sim o cão. Nem todas as pessoas com problemas de visão se acostumam com a ajuda de um cão-guia, por isso, as necessidades dos candidatos são cuidadosamente analisadas e um cão adequado é escolhido, pois a adaptação entre o cego e o cão é essencial. Para o cego que não se adapta ao uso de bengalas, o cão-guia apresenta muitas vantagens: obstáculos acima da cintura são percebidos facilmente pelo cão; atravessar ruas movimentadas é mais seguro, uma vez que o cão percebe o movimento do tráfego. Além disso, existe o aspecto psicológico positivo, que resulta da união entre eles, pois o cachorro significa sempre um estímulo, amor, carinho, inspira confiança e vontade de viver ao cego, possibilitando maior integração à sociedade.

Como ajudar?

Implantar esse sistema de ajuda aos cegos é tarefa pioneira e por isso mesmo difícil. Muitos problemas são enfrentados, como:

A educação da comunidade para aceitar o cão-guia;
A legislação para permitir a entrada de cães-guia em locais públicos e meios de transporte;
A aquisição, treinamento e manutenção dos cães-guia, etc... Muita gente já está ajudando e você poderá contribuir compreendendo e divulgando a obra da associação ou ainda: criadores podem doar filhotes, veterinários podem prestar assistência aos cães, laboratórios podem doar vacinas e medicamentos, outras indústrias podem doar materiais, alimentos para os cães e verbas.
Existem mais de 40.000 cegos no Brasil; muitos não podem se locomover sozinhos porque não se adaptam a bengala. Esses cegos dependem do cão-guia para andar, sair de casa, passear e trabalhar como você.

Ajude a difundir esta idéia
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Informações com:

Lucília A. Grimaldi - Presidente

Rua Lavradio, 74 - apt 31B CEP 01154-020 São Paulo SP

Tel.: 0- xx- 11 - 3667 0288

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