Olá, pessoal. Sou a Lua, uma cadelinha SRD (sem raça definida, ou vira-lata) de três anos que tem muito a dizer por aqui. Prometeram pagamentos em pães de queijo. Vamos ver... vamos ver.... se vem mesmo.
Eu nasci na rua, embaixo de um caminhão e fiquei sem ninguém até meus três meses. Aí algumas crianças me puseram para dentro de um condomínio e lá fiquei perdida, sem ter nem água e comida. A minha sorte foi ter chegado a um dos edifícios justamente na hora em que um casal vinha da rua. Meu olhar triste, meu corpo magro e tiritando de frio (chovia muito) sensibilizaram os dois. Fui para dentro do apartamento, separada dos outros cães que lá moravam. Recebi comida, água, vermífugo e uma caixa com panos de lã. Dormi a noite e o dia seguinte inteiros. Logo fui ganhando espaço e virei presente de aniversário da minha mãe. Hoje sou feliz, bem cuidada. Fui castrada. Ando até desenvolvendo uma certa barriguinha. Por isso resolvi escrever num blog. Vou contar histórias pra cão dormir e avisos pros humanos.
O primeiro assunto que vou abordar é sobre como escolher um cão para ser seu companheiro(a). Vocês podem pensar que sabem tudo sobre nós, os cachorros, mas não é bem assim. Nada de pensar que um pote de água e comida bastam. Não mesmo! Um filhote exige paciência e treinamento, mas um cão adulto pode trazer consigo comportamentos inadequados. Um macho ou uma fêmea? Você sabia que os machos não castrados respondem menos aos ensinamentos/treinamentos que os castrados? As fêmeas costumam ser mais fáceis de treinar, principalmente as castradas. Se você não for adotar um animal que está num abrigo – e olhe que têm muitos deles em todas as localidades! – não compre em lojas de animais. Procure um criador idôneo que possa atestar a saúde dos animais que vende.
A Lua adverte: na dúvida, procure adotar um animal abandonado. A natureza lhe sorrirá. Nada mais bonito que um cão apaixonado por seu dono e vice-versa.
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